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Ibaraki: "Educação como local de pertencimento"; Primeiro fórum de educação para crianças estrangeiras residentes no Japão é realizado pela Taiyō Corporation

15/10/2025

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A Taiyô Corporation (presidente e representante legal Márcia Mitsuko Kishi) realizou no dia 4 de outubro o primeiro fórum educacional com o tema da educação de crianças estrangeiras no Centro de Aprendizagem Permanente de Jōsō, na província de Ibaraki. Pesquisadores, educadores, funcionários da administração pública, intérpretes, jovens e pessoas de diversas posições se reuniram para discutir os desafios enfrentados pelas crianças de origem estrangeira que vivem no Japão e as direções futuras. A iniciativa representou uma manifestação concreta do ideal defendido pela empresa de "contribuição para a inclusão social e o crescimento humano". O tema foi "A educação como lugar de pertencimento", não se limitando apenas à discussão de políticas educacionais e métodos de ensino, mas expandindo o debate para elementos indispensáveis à construção de uma sociedade multicultural, como "identidade", "educação bilíngue" e "papel das empresas e da sociedade".

A presidente Kishi, que fez o discurso de abertura, afirmou que a origem do fórum estava na experiência de cerca de 30 anos da empresa no apoio às famílias, enfatizando: "A Taiyô caminhou junto com as famílias que escolheram o Japão como base de vida e apoiou aqueles que enfrentaram barreiras culturais e linguísticas. Valorizar as pessoas também significa valorizar a educação de suas crianças". A empresa tem sede em Ibaraki e trabalha em escala nacional com recrutamento de mão de obra estrangeira, apoio educacional e integração social.

A iniciativa nasceu do sentimento urgente de campo de que "as crianças não são compreendidas nas lacunas do sistema escolar, e os pais também não sabem como orientá-las". Ela declarou: "Há laços invisíveis entre emprego, idioma e dignidade. As empresas e instituições educacionais têm a responsabilidade de construir juntas uma sociedade mais justa e compassiva, superando a estrutura do 'trabalho'".

Na palestra, o sociólogo da Universidade Musashi, Angelo Ishi, apontou que a presença dos brasileiros na sociedade japonesa é "antiga e profunda, mas difícil de ver nas estatísticas". Ele alertou: "Desaparecer das estatísticas significa também desaparecer dos processos de tomada de decisões políticas e das oportunidades".

O professor Daisuke Ōnuki da Universidade Tokai defendeu a necessidade de reconhecer formalmente as escolas estrangeiras como parte do sistema educacional e oferecer apoio, afirmando que "a educação obrigatória não é limitar o local de frequência, mas um direito que deve ser dado igualmente a todas as crianças", e explicou a importância de políticas que, ao mesmo tempo que enriquecem a educação em japonês, respeitem o idioma de origem e a identidade cultural.

A intérprete Hitomi Kira, ao falar sobre sua experiência de transição cultural na adolescência, disse que "educação é permitir que todos os alunos possam contar suas próprias histórias", despertando a empatia da plateia.

A pesquisadora residente no Brasil, Eri Hachiman, que participou online, apontou que, "para as crianças, a língua materna é a 'linguagem do afeto'. Perder essa conexão também leva à perda de uma parte de si mesmo". Ela defendeu que na base da educação está o "senso de pertencimento".

A Dra. Erika Muramoto da Universidade Waseda apresentou o conceito de "invisibilidade no campo educacional" e enfatizou a necessidade de formação de professores capazes de lidar com salas de aula multiculturais, declarando: "O sistema educacional japonês ainda se baseia na premissa de que 'todos os alunos são iguais'. No entanto a diversidade é que traz riqueza".

Quem concluiu a série de palestras foi Diego Uchiyama, CEO da Spotted Recruit. Ele posicionou as escolas brasileiras no Japão como "bases de sonhos e esperança" e considerou os jovens bilíngues como "existências preciosas que abrem o futuro", declarando com força: "Ser bilíngue é como ter duas chaves. Uma abre o Japão, a outra abre o mundo".

Na cerimônia de encerramento, o vice-cônsul do Consulado Geral do Brasil no Japão, Flávio Bastos, subiu ao palco e disse: "O aprendizado não termina com a formatura, mas começa a partir dela. Aprender é uma alegria e um novo começo", e o local foi envolvido por calorosos aplausos.

No local se reuniram professores e administradores de escolas brasileiras, educadores japoneses, intérpretes e famílias de diversas origens. O espaço onde português e japonês se misturavam simbolizava o tema desta vez: "a ressonância cultural de viver juntos".

A Taiyô Corporation, estabelecida há cerca de 30 anos, construiu uma posição sólida no campo de apoio aos trabalhadores estrangeiros no Japão. Nos últimos anos, expandiu seus esforços para áreas sociais como educação, cultura e desenvolvimento de recursos humanos, não se limitando apenas ao emprego.

Esse fórum educacional é a mais recente iniciativa que incorpora tais ideais. Como uma ponte que conecta empresas, escolas e comunidades locais, apresentou a "inclusão" não apenas como um ideal, mas como uma prática diária. Kishi concluiu: "Quando crianças de origem estrangeira sentem que 'podem estar aqui', toda a sociedade se enriquece".


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