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Museu da Imigração abre exposição de quimonos comemorativa do 130º aniversário do tratado; Traçando a história familiar desde roupas do cotidiano até junihitoe

28/10/2025

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O Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, administrado pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo, presidente Roberto Nishio), está realizando desde o dia 23 a exposição "Tecendo Histórias: O Imaginário dos Kimonos" em comemoração ao 130º aniversário da assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e o Japão. Com curadoria de Emiko Nakajima e produção de Reika Morishita, apresenta cerca de 25 peças de quimono, incluindo trajes de casamento, figurinos teatrais e roupas do cotidiano.

Na cerimônia de abertura realizada na noite do dia 22 no museu, o presidente Nishio comentou: "Ao ver o happi infantil e as roupas japonesas na exposição, lembrei-me da minha avó, que morava conosco. Ela veio do Japão aos 13 anos, passou por dificuldades e me criou com muito carinho. É uma exposição maravilhosa que desperta as memórias das famílias nikkeis".

A presidente do comitê de administração do museu, Lidia Yamashita, disse: "Escolhemos os quimonos como exposição adequada para o 130º aniversário. Nosso museu possui cerca de 400 peças de roupas japonesas, incluindo quimonos, em seu acervo, e há muito tempo planejávamos uma exposição que aproveitasse esse material. Em dezembro será concluído o catálogo do acervo. Um fotógrafo do Museu do Ipiranga fez as fotografias, resultando em um trabalho esplêndido".

Representando as empresas patrocinadoras, Otacílio Nascimento, diretor de da Fundação Toyota, elogiou o tema da exposição: "O fundador da nossa empresa, Sakichi Toyota, inventou o tear, que evoluiu para a indústria automobilística. Justamente uma máquina para tecer quimonos, e patrocinar esta exposição é algo adequado para nossa empresa".

A exposição está sendo realizada simultaneamente no Pavilhão Japonês, e o diretor responsável pela instituição, Gioji Okuhara, comentou: "É a primeira vez que o museu e o Pavilhão Japonês fazem uma exposição em conjunto. No Pavilhão Japonês está exposto o quimono da minha mãe, que tem 95 anos. Cada peça carrega as memórias das famílias imigrantes e profundos laços com a cultura japonesa".

Após o discurso do cônsul-chefe, Jiro Takamoto, o diretor Carlos Harasawa conduziu o brinde, e os visitantes apreciaram cuidadosamente a exposição.

A visitante Helena Mizumoto comentou: "Ali está exposto o shibori da minha mãe. Antigamente havia muitas mulheres usando quimono, mas hoje é raro. Reunir e expor tudo isso é impressionante". Ana David, observando a exposição do junihitoe, disse com interesse: "Cada camada sobreposta deve ter seu significado. Como traje que evoca a história, é muito fascinante".

O período da exposição é de 23 de outubro a 14 de dezembro no museu, e de 23 de outubro a 23 de novembro no Pavilhão Japonês. A entrada comum custa R$ 20. O museu é gratuito às quartas-feiras e o Pavilhão Japonês, às quintas-feiras. Detalhes no site (bunkyo.org.br/br/2025/10/exposicao-kimonos-museu-pavilhao/).


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